Nasceu em São José de
Mipibu (RN), no dia 28 de janeiro de 1882, e faleceu em sua residência em
Niterói (RJ), no dia 17 de novembro de 1938, aos 56 anos. Filho do major Manuel
Onofre Pinheiro e de Maria Barbosa Pinheiro, foi romancista, contista,
ensaísta, memorialista, ficcionista, jornalista, poeta e tradutor. Formado em
medicina pela Faculdade da Bahia (BA) em 1907, residiu em Macau (RN), de 1907 a
1910, e em Areia Branca, de onde se mudou para Parintins, no Amazonas, em 13 de
maio de 1910. Lá se casou, em 30 de setembro de 1911, com Isabel G. Menezes
Pinheiro, e tiveram três filhos, um deles chamado Caio César Pinheiro. Seu
segundo casamento foi com Zuleika Pinheiro. Aurélio chegou, em 1929, ao Rio de
Janeiro. Membro da Academia Amazonense de Letras, pertenceu à cadeira 3 (que
tem como patrono Raul Pompeia), tendo sido sucessor de Gonçalves Dias e um dos
fundadores da cadeira, no dia 1º de janeiro de 1918. Também foi fundador do
Instituto Brasileiro de Cultura do Rio de Janeiro, onde ocupara a cadeira cujo
patrono era Visconde de Taunay. Quando residiu no Rio de Janeiro, foi tradutor
de mais
de dezoito obras de
autores franceses, russos, austríacos, ingleses, entre eles, André Maurois
(Voltaire; A luta contra o demônio e Mundos imaginários) e da obra Casanova, de
Stefan Zweig (1881-1942). Usou o pseudônimo Aureo Pinho, e em 1909, o de
Estanislau Pamplona, quando escrevia no jornal O Mossoroense, na sessão
“Bilhetes da Serra”. Também escrevia em outra sessão, “Crônicas”, e assinava
com a letra “A”. Patrono do Prêmio Literário da FJA, dá nome a uma rua em
Manaus (AM), uma em Natal (RN), no bairro Barro Vermelho, e outra no Rio de
Janeiro, no bairro de São Gonçalo.
AURÉLIO PINHEIRO, O MAIOR ROMANCISTA POTIGUAR.
OBRAS PÚBLICADAS
1907 Lipemania (tese)
1926 O desterro de
Umberto Saraiva (romance) – Prêmio da Academia Brasileira de Letras) 1927 Gleba tumultuária: cenas e cenários do
Amazonas (contos)
1934 Macau (romance) –
publicado por Andersen-Editores
1984 Macau (2.ed.)
2000 Macau (3.ed.)
1937 À margem do
Amazonas (prosa) S.D. À margem do Amazonas (2. ed.)
1938 Em busca do ouro
(romance amazônico)
1938 À noite
1938 Dicionário de
sinônimos da língua nacional
FONTE – LIVRO MEMÓRIA ACADÊMICA, DE LEIDE CÂMARA